Comprando EPI da China por causa do COVID-19? Tome muito cuidado

Ando recebendo muitos emails de empresas chinesas oferecendo EPIs contra a epidemia do COVID-19 (como máscaras, luvas descartáveis, lâmpada LED que mata bactérias, etc) para exportar para o Brasil; são de empresas de meses atrás produziam lapis, mochilas, luvas industrias, produtos de papel, guarda-chuvas, etc.

Se você, importador, recebeu também estes emails e está pensando em trazer este tipo de material para o Brasil, tome bastante cuidado.

Primeiro, porque agora a fiscalização da exportação deste tipo de material está bastante rigorosa na China (na minha opinião, por causa das várias notícias sobre a compra da China de máscaras defeituosas por países europeus) e portanto existe um risco de qualquer exportação da China ser confiscado caso tenha qualquer problema documental – além do fato que o governo também está lançando novas regras para exportação de EPIs, justamente para evitar que produtos de baixa qualidade saiam da China.

Segundo, a qualidade destes produtos é questionável; como mencionado, são empresas que produziam outros produtos antes da pandemia, é preciso ter certeza de que os produtos estejam de acordo com as normas e que eles tenham TODAS as licenças e permissões para exportar. Digo isso porque agora a demanda para este tipo de produto explodiu mundialmente, e todos estes supostos fornecedores só aceitam pagamento 100% adiantado na hora de fechar o pedido – ou seja, todos os riscos ficam na mão do importador.

Sem contar também o número de golpistas que surgiram, que alegam serem fabricantes com experiência, mas não passam de fraudes para enganar empresas estrangeiras. Boa sorte tentar receber seu dinheiro de volta caso haja qualquer problema. Idealmente, se deve procurar fornecedores que já eram especializados na produção de EPIs antes da epidemia.

Concluindo, o processo de importação da China já era complicado antes, agora está extremamente difícil. Se você está pensando em trazer produtos para combater a COVID-19 no Brasil, deve-se tomar extremos cuidados para não perder seu dinheiro importando da China.

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Hosun Consultoria ajuda vinícula Aurora a fechar seu maior embarque de vinhos para China e Taiwan

A Hosun Consultoria vem trabalhado nos últimos meses em uma das maiores exportações de vinhos brasileiros, junto com a Vinícula Aurora, uma das maiores e melhores produtoras de vinhos do Brasil.

Foram mais de 100 mil garrafas exportadas para clientes em Taiwan e na China, em Outubro.

Mais detalhes aqui.

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Chineses são mais desonestos do que Brasileiros, segundo estudo britânico

Pelo menos é o que diz o estudo pela UEA (University of East Anglia) da Inglaterra. Não que os brasileiros possam se orgulhar muito ou se achar superiores à China; dentre os 15 países pesquisados, o Brasil está na décima primeira posição em honestidade nos dois experimentos feitos (a China está em 15º e 14º). Para mais detalhes, clique aqui (artigo em inglês).

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Quais Apps Funcionam na China?

Apesar de todos os seus avanços, a China ainda é um país comunista, pelo menos na área política. Por isso, existe alguns aspectos da vida na China que são muito diferentes do Brasil, e uma delas é a existência de censura governamental na Internet. A Internet na China é controlada pelo governo, com grupos de censores monitorando as mídias sociais chinesas, bloqueando sites que não se alinham com as diretrizes chinesas, ou que se recusam a compartilhar dados com o governo, como a Google. Assim, muitos sites e APPs que utilizamos normalmente no Brasil não funcionam na China.

Obs: Existem modos para driblar o controle da internet e acessar APPs e websites proibidos, por exemplo utilizando um VPN. Mas, a não ser que você use um VPN pago, a maioria não funciona direito na China, pela minha experiência.

Abaixo, eu preparei uma lista de Apps e sites populares que são bloqueados na China, e as alternativas para você, empresário brasileiro, possa usar durante sua visita à China.

Update: ultimamente, notei que se você utilizar apenas o 3G/4G do seu celular do Brasil em roaming, sem utilizar um SIM de celular da China, sem alugar os aparelhos de Wifi que são oferecidos em aeroportos do Brasil, e sem utilizar uma rede wifi local na China, você as vezes consegue acessar os apps e sites bloqueados abaixo, como whatsapp.

  • Twitter, Facebook, Instagram e outros mídias sociais: completamente bloqueados na China.
  • UPDATE: Whatsapp: bloqueado na China.
  • Skype: funciona na China, não é bloqueado.
  • Dropbox, Google Drive e Onedrive da Microsoft: é completamente bloqueado na China. As únicas alternativas são opções chinesas, mas que só possuem versões em inglês.

UPDATE: Wetransfer funciona na China.

  • Email corporativos:  dependendo do provedor, pode funcionar ou não na China. Não são bloqueados definitivamente, e dependendo do local ou da vontade da internet podem funcionar ou não. A alternativa é utilizar opções de email pessoais, como o Yahoo ou Hotmail (que funcionam na China).
  • Qualquer app da Google, seja Gmail, Youtube, Google Maps, etc: completamente bloqueados. Como alternativa para site de buscas, você pode utilizar o “Google” chinês – Baidu – ou o Yahoo.

Algum outro app/site popular que você acha devemos adicionar à esta lista?

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Visitando seu fornecedor na China: maximizando sua viagem

A China é a maior parceira comercial do Brasil.  Por isso, cada vez mais brasileiros vão ao país a negócios, seja para participar de feiras comerciais ou para buscar fornecedores e parceiros. Existem muitas razões para visitar a China, mas a viagem pode ser muito estressante para marinheiros de primeira viagem: horas e mais horas no avião, horas na estrada para a fábrica, horas em reuniões em restaurantes ou bares, etc. Por isso, preparamos algumas dicas que podem maximizar a eficiência da sua próxima viagem para China:

  • Antes de viajar, use o google maps e confirme o endereço da fábrica ou da empresa que você quer visitar e planeje a logística – onde você vai ficar hospedado, quem vai buscá-lo, qual o meio de transporte, etc: parece supérfluo, mas pode ser uma dor de cabeça se você não se programar direito, principalmente quando seu contato na fábrica diz que a linha de produção “fica perto de Shanghai” mas na verdade demora 3 horas de carro para chegar lá. A China é um país gigante como o Brasil, a distância entre Shanghai e Beijing é de 1000 km, assim a distância entre fabricantes de seu interesse podem estar a milhares de km de distância um do outro. Por isso, não perca tempo planejando no local, por falto de preparo no Brasil. Com os endereços e mapas em mãos, você pode se planejar e montar a sua viagem,  e checar os melhores meios de transporte para se locomover. E deixe 1 ou 2 dias livres para visitas inesperadas a parceiros potenciais.

Vale a pena alugar um carro? Eu pessoalmente nunca aluguei mas não recomendo – muitas fábricas não ficam dentro de cidades, mas sim em áreas ruais ou locais mais isolados, com nenhuma sinalização em inglês. Mas e o GPS? Eu já andei com muitos motoristas chineses que se perderam me levando para uma a fábrica, mesmo com endereço e GPS, e só conseguindo achar o local telefonando para o fornecedor e recebendo instruções por telefone, ou marcando um ponto de encontro e sendo guiados por alguém da empresa. Eu recomendo conversar com seu contato e pedir para ele arranjar o transporte para a fábrica ou contratar um motorista por conta própria (alguns hotéis oferecem este tipo de serviço). O custo não é muito caro, dependendo das distâncias e do local.

  • Viaje do Brasil para a China na classe executiva/business, se você puder arcar com o investimento: pois sejamos honestos, após 30 horas no avião mais 3 horas de trânsito esperando no aeroporto intermediário, quando você chegar na China você vai estar quebrado. Por isso, ao invés de perder 1 ou 2 dias descansando no hotel ou indo para reuniões como um “zumbi”, é melhor gastar um pouco mais, chegar mais energizado e não perder um dia de viagem. Para referência, o preço médio de uma passagem aérea de Guarulhos para Shanghai é de cerca de USD 1000 na classe econômica; o preço na classe executiva pode variar muito de acordo com as datas e cia. aérea, entre USD 3000 até USD 7000, de acordo com dados da Hopper e MATRIX.

 

  • Corte o tempo que você vai passar andando de carro e planeje a sua hospedagem mais perto do local da fábrica/linha de produção, fora do eixo Shanghai-Beijing: Se você vai visitar muitas fábricas na China, você vai ficar andando de carro por muito tempo; eu já tive experiências onde andei mais de 1.000 KM no mesmo dia para visitar 3 fábricas que ficavam “perto” de Shanghai e Ningbo – é melhor analisar suas opções, e considerar se hospedar em cidades menores mais perto das linhas de produção; por causa do boom de construções luxuosas na China, várias cidades pequenas possuem hotéis bons focados para estrangeiros, com funcionários que falam inglês, opções de restaurantes, etc.

 

  • Visite todas as áreas da fábrica: além de visitar a linha de produção, ou o showroom da fábrica, é importante dar uma olhada em outras partes do local, para entender melhor como o seu parceiro na China trabalha. Por exemplo, ao visitar o armazém de produtos finalizados da fábrica, você pode analisar quem são os clientes deles, se vendem para o exterior (ou para o Brasil), a condição econômica da empresa (o armazém está cheio ou vazio?), como eles organizam os produtos finalizados (deixam em área seca e coberta?), a qualidade da embalagem que eles usam (as caixas estão amassadas? Muito importante para bens de consumo), etc.

 

  • Não gaste muito tempo em atividades sociais: na cultura chinesa, é praxe fazer um “social” antes e depois de reuniões de negócios: o seu parceiro vai se comportar como seu anfitrião, vai querer levá-lo para tomar chá (quente) no escritório deles, depois para jantar, ou até para ir em karaokes ou bares –  atividades que podem se estender por horas. Você não precisa aceitar, mas pode recusar educadamente, citando razões como cansaço ou outros compromissos (ex: tenho outra reunião em outra cidade).

 

  • Ter alguém na comitiva que fale a língua local, seja um funcionário ou um tradutor ou intérprete: facilitará muito sua vida durante a viagem, principalmente nas cidades menores e áreas rurais, ou em momentos de crise (ex: tufões que atingem a China na época de Julho e Agosto).

Faltou alguma coisa? Alguma sugestão?

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Como saber se uma fábrica na China é confiável 3: Visitando a fábrica na China

Visitar a China não é uma tarefa fácil. 30 horas de vôo. Cultura, língua, comidas muito diferentes do Brasil. Poluição. Entretanto, é uma tarefa vital para qualquer importador que deseja fazer negócios com a China, para estabelecer familiaridade com seu fornecedor, entender como ele opera e como seus produtos são realmente fabricados.

É normal para muitos importadores de longa data fazerem visitas rotineiras aos seus fornecedores internacionais. Não apenas para negociação de novos negócios ou disputas, mas também para estreitar o relacionamento com as fábricas.

Para importadores iniciantes, que estão apenas começando, fazer uma visita ao fornecedor potencial é muito importante para estabelecer a seriedade do projeto de importação para o Brasil. A Hosun do Brasil já presenciou várias vezes uma mudança de atitude das fábricas chinesas em relação a um pedido de compra totalmente novo, de um cliente iniciante, após uma visita do importador a China.

Antes da visita, a empresa chinesa vê nosso pedido apenas como mais um pedido potencial entre centenas, um lead que veio pelo website da empresa ou pelo Alibaba como muitos outros que aparecem todos os dias, que está fazendo uma pesquisa de preços com ele e os seus concorrentes, cujo contato é feito apenas por telefone, Skype ou email. Porém depois que uma visita é marcada, o modo como eles tratam nosso pedido muda – o importador demonstra que ele está disposto a investir tempo e dinheiro para finalizar o pedido, para vir a China e averiguar a produção e finalizar os detalhes da compra.

É claro, ainda há fábricas na China que não mudam sua atitude apenas por causa de uma visita – normalmente são fábricas que já estão com as linhas de produção cheias, que não necessitam de mais negócios, demonstrando que seu pedido potencial não é de interesse da empresa, não é importante para eles; neste caso, você como importador deve avaliar se este fornecedor é um bom fit com a sua empresa e se outras opções devem ser consideradas.

O normal entretanto é os fornecedores da China agradecerem muito pela visita e fazerem todo o possível para ajudar na programação e logística da visita. Se um fornecedor potencial se recusar a marcar uma visita, mesmo em curto prazo, deve-se tomar cuidado, pois pode haver algo errado com a linha de produção ou com a legitimidade da empresa (mais detalhes aqui).

Ao visitar a empresa, o importador consegue reconhecer o interesse da fábrica, avaliar o conhecimento dos seus funcionários sobre o mercado pessoalmente, e analisar documentos pertinentes ao pedido, ao mesmo tempo estabelecendo um vínculo pessoal com os seus fornecedores.

fábrica plásticos china

Linha de produção de uma fábrica de produtos plásticos na China

Mas não apenas para estreitar ou estabelecer familiaridade, uma visita não está completa sem uma olhada na linha de produção e da fábrica onde será produzido seus produtos. Sua visita não deve ser limitada ao escritório ou sede da empresa na China, ou apenas aos jantares que o seu fornecedor invariavelmente irá levá-lo, mas também ao local onde será mesmo fabricado os produtos do seu pedido (mesmo se você comprar com uma trading, é vital conhecer quem está fabricando seu produto). Analisando a linha, você pode confirmar se a empresa é um parceiro adequado para seu projeto de importação, podendo avaliar o estado das máquinas, a organização dos funcionários, as condições de trabalho, número de funcionários, se a linha está produzindo, etc.

Assim, é vital fazer um investimento para visitar fornecedores na China, tanto para importadores experientes ou para quem está apenas começando. Não que seja preciso ir a China todos os meses, ou ter alguém da empresa todos os dias no chão de fábrica – os custos seriam proibitivos. Porém ainda sim há muitas vantagens em visitar seus fornecedores com uma frequência anual, para estabelecer uma conexão com as fábricas, além de avaliar a seriedade e confiabilidade dos potenciais fornecedores.

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Taxa de Demurrage: o taxa que pode quebrar suas importações

Quando seu agente de cargas faz a reserva do container para o transporte marítimo dos seus produtos no exterior para o Brasil, você como importador tem um período para utilizar o container, depois que ele chega ao seu destino, sem que seja cobrado uma sobretaxa  – o chamado FREE TIME cujo padrão é de 30 dias de uso do container. Neste tempo, o importador deve fazer a nacionalização, transportar a carga para o seu destino, desovar a carga e devolver o container, caso não queira pagar a taxa de demurrage, que é cobrada após o termino do Free Time.

Taxa de demurrage é a multa paga para a sobrestadia do container, após ultrapassar o período de uso grátis; é como se fosse o “aluguel” do container; normalmente é de USD 100 a USD 150 por dia, podendo chegar a USD 300, dependendo do armador (a companhia dona do navio de transporte marítimo e do container).

Entretanto, por problemas na hora de nacionalizar ou por falta de espaço nos seus armazéns, alguns clientes meus enfrentaram problemas na hora de devolver o container, e acabaram excedendo o período de free-time, e utilizaram o container por mais tempo que o negociado, o que gerou multas altíssimas, principalmente com o dólar acima de R$3.

Um exemplo: um dos meus clientes deixou a carga no container por 40 dias antes de devolver para o armador, sendo o Free Time de 21 dias. Ou seja, eles tiveram que pagar a taxa de demurrage para 20 dias = 20 x USD 150 x 3,2 = R$9.600.  Agora só nos resta negociar com o armador um desconto para esta taxa.

Este tipo de taxa extra pode acabar com a lucratividade de uma importação, aumentando muito o custo e destruindo as margens do produto importado, e muitos importadores parecem se esquecer deste tipo de cobrança, confundindo com a taxa de armazenamento no porto, que é cobrado pelos terminais e é diferente da taxa de sobrestadia do container.

Além disso, a demurrage se tornou uma fonte de renda para armadores, agente de cargas e afins no Brasil; o que gera a cobrança de taxas diárias mais caras no Brasil do que em outros países, ou seja, mais outro custo abusivo para o importador brasileiro.

Por isso, fica a dica para importadores de primeira viagem: para evitar este tipo de tarifa extra, sempre atue junto com o seu despachante para desovar e devolver o container para o armador o mais rápido possível. Caso haja algum problema que impeça a liberação e transporte imediato do container, sugiro fazer a desova da carga para evitar atraso da devolução do container e deixar armazenado em um terminal do porto (normalmente as taxas cobradas pelos terminais para armazenamento de cargas soltas é mais barato que a taxa de demurrage, e eles são mais flexíveis na hora de negociar descontos – mas sempre verifique com o seu despachante aduaneiro).

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Ano Novo Chinês 2015 – 18 a 24 de Fevereiro

As fábricas na China normalmente trabalham todos os dias da semana, sendo que a maioria dos seus trabalhadores tem apenas 2 dias de folga por mês, enquanto os que fazem trabalho de escritório (vendedores principalmente) trabalham nos sábados e às vezes domingo (meio período).

Entretanto existem os feriados públicos na China onde tudo para por 10 a 15 dias,  como o Dia da fundação da República Popular da China em Outubro e o Ano Novo do calendário lunar que em 2015 começa oficalmente no dia 18 de Fevereiro até o dia 24. O calendário completo dos feriados na China pode ser encontrado aqui.

Durante estes feriados, os trabalhadores das áreas indústrias mais desenvolvidas (que estão em sua maioria ficam nas regiões costeiras da China) voltam para suas terras natais, normalmente no interior na China, para passar o feriado junto com suas famílias estendidas (muitos trabalhadores deixam a família para trás, no interior, para trabalhar na costa chinesa, onde ficam as maiores cidades como Beijing, Shanghai, Cantão, etc).

Como a distância é muito grande para maioria destes trabalhadores (muitos viajam milhares de quilômetros para voltar para suas terras natais), passagens de trem, avião e ônibus esgotam muito rapidamente nesta época e muitas empresas entram em recesso 1 a 2 semanas antes do feriado, e só voltam a trabalhar normalmente em Março. Trata-se do maior movimento migratório de pessoas do mundo, com quase 500 milhões de pessoas, e que acontece anualmente.

O blog LostLaoWai criou um infográfico mostrando todos os feriados oficiais na China, para você importador poder se programar para visitar a China com antecedência – evite veementemente estas datas, pois ninguém vai atendê-lo.

China-Holiday-Schedule-20151 - Lostlaowai

Para mais informações sobre negócios na China, se inscreva na lista de emails da Hosun do Brasil, para mais informações e dicas exclusivas.

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Importe da China: Como encontrar ainda mais fornecedores online, fora do Alibaba

Já comentamos no blog como encontrar fornecedores da China pela internet. Procurar fornecedores por diretórios online como o Alibaba é a forma mais comum, rápida e econômica para conseguir preços para os produtos que você está procurando; porém existe um certo risco pois nunca se sabe se você está entrando em contato com uma empresa falsa ou não (mais informações sobre identificação de empresas falsas aqui e aqui). Mas existe outra maneira de encontrar mais fornecedores pela internet, que exige um pouco mais de investimento mas é mais eficaz e seguro do que apenas mandar um email para um fornecedor potencial. Trata-se do uso de base de dados de importações dos EUA.

Nos EUA, é possível pesquisar as informações das importações feitas para o país (os dados são fornecidos pela Receita Federal dos EUA; mais informações neste link) – dá para saber quais empresas está importando, em qual porto, de onde estão importando, mas mais importante: de quem eles estão importando. Existem várias empresas online que oferecem o serviço de pesquisa desta base de dados, por uma taxa mensal ou anual, mas que também oferecem serviços limitados de graça, para procurar possíveis fornecedores.

A principal vantagem é que é possível descobrir vários fornecedores que não participam de feiras internacionais ou que não fazem parte do Alibaba. Como os dados são baseados em informações públicas, as informações são mais seguras e confiáveis. Mesmo se você não fazer uma assinatura dos serviços pago, ainda é possível em alguns sites fazer pesquisas gratuitas, e utilizar o Google para procurar o contato de fornecedores. Como consequência, você também consegue encontrar fornecedores de outros países, como Vietnã e Malásia, que normalmente não se encontra na Globalsources ou Made-in-China.

Além disso, é possível fazer averiguações de fornecedores – se uma fábrica na China diz que vende muito para os EUA, você pode fazer uma pesquisa e descobrir se o que ela disse é verdade, quem são os clientes deles, qual o volume vendido, etc.

Não que a ferramenta seja perfeita: vários importadores grandes dos EUA utilizam empresas subsidiárias ou parceiras para fazer a importação, ao invés de importar diretamente. Da mesma forma, para proteger seus fornecedores no exterior, eles também exportam utilizando trading companies ou agentes de carga com licença de exportação, escondendo o nome de seus fornecedores. Por exemplo, se você procurar os dados de importação da Wal-Mart, vai ver que todas as importações de diversos produtos diferentes partem de um mesmo fornecedor de Hong Kong. Ainda assim, é possível encontrar muitas informações exclusivas, mesmo com estas precauções.

No Brasil, não existe um site ou empresa com serviços equivalentes, pois as informações de exportadores/importadores nos documentos do comércio exterior não é pública. Entretanto, existe o AliceWeb, criado pelo MDIC, que é um censo das importações e exportações em geral do Brasil. Apesar de não ser possível acessar nomes de empresas importadoras ou exportadoras, é possível verificar informações importantes para sua análise de importação, como o preço médio de importação de qualquer produto baseado na sua classificação fiscal, o NCM (você pode comparar se o preço que você está comprando está abaixo ou acima do mercado) e seu volume de importações total.

Segue uma lista das principais empresas que oferecem este serviço online. Como o foco destas empresas é os EUA, a interface da maioria delas é em inglês – mas nada que um Google Tradutor não possa lhe ajudar:

Alguns destes sites, como o Panjiva e Piers, permite a criação de contas gratuitas, para poder fazer pesquisa em suas bases de dados. Normalmente, a pesquisa mostra apenas o nome do fornecedor e o importador, sem mais detalhes de volumes, período, ou dados de contato. Entretanto, com o nome do exportador, você pode utilizar a Google para procurar o contato do fornecedor diretamente.

 

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Feriado extendido na China – Outubro 01 a 07 – Fundação da República Popular da China

Em 1º de Outubro é comemorado na China o dia da fundação da República Popular da China em 1949 (國慶節). Os escritórios e fábricas entram em recesso entre 01 e 07 de Outubro (mas algumas empresas preferem voltar mais cedo, no dia 03).

Ao contrário do feriado de Ano Novo Lunar, as fábricas não costumam estender o tempo de recesso, pois os chineses não têm a tradição de retornar as suas cidades natais para comemoração desta data.

Por isso, durante a primeira semana de Outubro não espere muitas respostas dos seus fornecedores e planeje seus projetos com cuidado.

Fonte: AQF

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